A Senda Sem Luz
Há um denso nevoeiro cobrindo a estrada
A visão é obscura, não se vê quase nada
Lentamente passo a passo, tateando o chão
O terror do perigo, oculto na escuridão
Contraste de um passado tão brilhante
Torna o caminhar ainda mais vacilante
Inseguro, não sei se paro ou se prossigo
Aumenta o frio e o desejo por um abrigo
Sopra uma brisa e me estremeço ao relento
Espero que a névoa se dissipe com o vento
Suspiros e soluços com frenesi intermitente
Me recomponho, tomo fôlego, sigo em frente