A Senda Sem Luz

Há um denso nevoeiro cobrindo a estrada

A visão é obscura, não se vê quase nada

Lentamente passo a passo, tateando o chão

O terror do perigo, oculto na escuridão

Contraste de um passado tão brilhante

Torna o caminhar ainda mais vacilante

Inseguro, não sei se paro ou se prossigo

Aumenta o frio e o desejo por um abrigo

Sopra uma brisa e me estremeço ao relento

Espero que a névoa se dissipe com o vento

Suspiros e soluços com frenesi intermitente

Me recomponho, tomo fôlego, sigo em frente

A Carlos Borges
Enviado por A Carlos Borges em 11/06/2014
Reeditado em 11/10/2014
Código do texto: T4841688
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