MUDO PARCEIRO

Naquele canto, encostado,

mudo, está meu violão.

Sem seu parceiro, coitado,

que vive sem inspiração.

Nas cordas, guarda poesias,

em suas notas, segredos.

Vara pelas noites vazias,

desafiando seus medos.

Sabe calar quando a dor

inibe o que tem pra mostrar.

É dependente do amor.

Canta a nobreza de amar.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 06/06/2014
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