A morena chorosa e a poesia
Passa-se da meia noite, noite fria muito fria
Ela perdida entre seus pesamentos
Com a cabeça entre as mãos chora compulsiva
Acompanhada somente pelo silêncio
Busca algo, que a faça esquecer
Mais logo volta a esmorecer
Chora desconsolada
Solitária, amargurada
A inspiração vem fazer companhia
Suas escritas, sua fiel companheira e amiga
Vão compondo versos em parceria
A morena chorosa e a poesia
Chora, soluça, enxuga os olhos ardentes
Põe se novamente a chorar
Por um amor ausente
Que ela sabe que não vai mais voltar