No rosto as marcas do tempo
de sonhos vividos e tantos desperdiçados
No ombro envergado pelo peso da idade
lembranças, amontoadas de saudade
O baú pesado da vida,
segue recheado de histórias
as vezes bonitas e bem contadas
outras vezes feias e trancafiadas
para serem esquecidas de uma vez
mas, elas mantem-se vivas na memória
demonstradas nos raros momentos de lucidez
Deve ter sido uma linda mulher
como tantas de olhos claros
que hoje perambula cabisbaixa
sem sonhos e sem destino
O olhar sem vida e sem brilho
encara o frio e a chuva com naturalidade
pois sua morada, são as ruas da cidade
A boca, murmura palavras desconexas
e, quando consegue soltar a voz
pede um pedaço de pão
Um pão, que talvez sacie sua fome
no meio do torpor que a consome!
de sonhos vividos e tantos desperdiçados
No ombro envergado pelo peso da idade
lembranças, amontoadas de saudade
O baú pesado da vida,
segue recheado de histórias
as vezes bonitas e bem contadas
outras vezes feias e trancafiadas
para serem esquecidas de uma vez
mas, elas mantem-se vivas na memória
demonstradas nos raros momentos de lucidez
Deve ter sido uma linda mulher
como tantas de olhos claros
que hoje perambula cabisbaixa
sem sonhos e sem destino
O olhar sem vida e sem brilho
encara o frio e a chuva com naturalidade
pois sua morada, são as ruas da cidade
A boca, murmura palavras desconexas
e, quando consegue soltar a voz
pede um pedaço de pão
Um pão, que talvez sacie sua fome
no meio do torpor que a consome!
Neusa Staut