Sem Titulo.
Sempre fui um garoto um pouco sozinho... Ou muito.
E a unica coisa que curava minha solidao, era com as carnes e ossos que ja estavam sozinhos a muito tempo.
Com os mortos eu aprendia a nao sentir, com os mortos eu aprendia a nao ligar.
Minha solidao era absoluta, mas o cemiterio resolvia, com uns bons 3 macos de cigarro, e uma boa garrafa de whisky.
Minha vida era como uma bola de ping-pong. Em um lado, o cemiterio, do outro, o bar.
Eu era o mais estranho do bar, eu fazia as pessoas rir, pra camuflar minha tristeza.
Aquelas pessoas precisavam de mim pra se sentirem melhor, exatamente como eu precisava daquele cemiterio.