"Joanna"

Durante aquele instante,

Um dia sem sorte,

Foi-se aquela vida,

Entregou-se àquela morte.

Abriu os olhos ali (e ali mesmo),

O ar pra dentro do peito tragou,

Correu a sala com os olhos

E, depois, me chamou.

Sua mensagem, então, recebi,

Enviada de seu coração,

E recebendo saí, sem saber,

De encontro à solidão.

Pelas veias,

No lugar do sangue correu a dor,

Nos pensamentos,

Além da culpa, o amor,

Dos olhos embotados,

Via-se aquela mulher, aquela flor.

Foi-se para sempre,

Para sempre conosco estar,

Foi-se de repente,

Para de longe nos guardar,

Nunca será esquecida,

Pois como ela igual não há,

Joanna, Joanna, Joanna...

(Bruno Mariano Cavina)

Bruno Mariano (Gardeniro)
Enviado por Bruno Mariano (Gardeniro) em 10/05/2007
Reeditado em 11/05/2023
Código do texto: T482067
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