"Joanna"
Durante aquele instante,
Um dia sem sorte,
Foi-se aquela vida,
Entregou-se àquela morte.
Abriu os olhos ali (e ali mesmo),
O ar pra dentro do peito tragou,
Correu a sala com os olhos
E, depois, me chamou.
Sua mensagem, então, recebi,
Enviada de seu coração,
E recebendo saí, sem saber,
De encontro à solidão.
Pelas veias,
No lugar do sangue correu a dor,
Nos pensamentos,
Além da culpa, o amor,
Dos olhos embotados,
Via-se aquela mulher, aquela flor.
Foi-se para sempre,
Para sempre conosco estar,
Foi-se de repente,
Para de longe nos guardar,
Nunca será esquecida,
Pois como ela igual não há,
Joanna, Joanna, Joanna...
(Bruno Mariano Cavina)