Jardim glacial
Jardim glacial de flores ausentes
Na geada da noite cores enegrecidas
O chão molhado em álgidas lágrimas
Orvalho de Hermon arrefeceu
Não betumaram teus umbrais!
Exauriram-se as cores dos meus olhos
Inverno trouxe fugidia sorte
Os jardins passam por intempéries
Recebem açoite do tempo
Não contém suas borboletas
Beija-flor foge da feiura do momento
Imigram as aves num plainar tristonho
Joaninha se abstém de passear nas folhas
Afrontam-se as rosas murchas de um ser doente
Coração dilacerado, arritmia cardíaca
A geada trouxe espanto febril
Um marulhar de pensares brota
Sufocados por lágrimas na falta de luz
Zombam das fúnebres rosas
Meu jardim sem flores meu jardim de dores
Exala perfume de cravos funestos
Num descolorir de flores glaciais
Vejo em preto e branco meu jardim
Na junção das cores cinza está meu coração
Daltônica das definições extintas
Almejo o aconchego primaveril
Num despertar de coração brotar
A rosa de Saron me iluminar
Jardim glacial de flores ausentes
Na geada da noite cores enegrecidas
O chão molhado em álgidas lágrimas
Orvalho de Hermon arrefeceu
Não betumaram teus umbrais!
Exauriram-se as cores dos meus olhos
Inverno trouxe fugidia sorte
Os jardins passam por intempéries
Recebem açoite do tempo
Não contém suas borboletas
Beija-flor foge da feiura do momento
Imigram as aves num plainar tristonho
Joaninha se abstém de passear nas folhas
Afrontam-se as rosas murchas de um ser doente
Coração dilacerado, arritmia cardíaca
A geada trouxe espanto febril
Um marulhar de pensares brota
Sufocados por lágrimas na falta de luz
Zombam das fúnebres rosas
Meu jardim sem flores meu jardim de dores
Exala perfume de cravos funestos
Num descolorir de flores glaciais
Vejo em preto e branco meu jardim
Na junção das cores cinza está meu coração
Daltônica das definições extintas
Almejo o aconchego primaveril
Num despertar de coração brotar
A rosa de Saron me iluminar