boneco de madeira
o duro de estar vivo vivendo sonhando com o vestido de arvore velha vagando no vácuo do vento ,
verdades vendo o vidro diante dos olhos
não era no verão , não era na varanda
era tudo diferente a voz era outra
mas a morte era a mesma do outro corpo
que no centro do palco viu outra vida feita dos restos deitado na maca fria
de uma despedida sempre parado num canto qualquer do teatro .