Meditando sobre mim!
Às vezes, quando comigo estou a sós
Eu me ponho a meditar sobre mim...
O que será que eu sou na vida, enfim,
Qual será o meu papel em meio a todos nós!
Não sou infeliz, nem contudo a felicidade,
Chegou a bater em minha porta um dia...
Se choro, vezes quantas, de tristeza ou alegria
À beira do desespero, apego-me à saudade!
Há que se questionar o quanto vale a vida
Se valeu a pena um dia amar a alguém.
Encarar o triste fato de não ser nada e ninguém
Se em várias ocasiões verti lágrimas sentidas.
As mágoas pelos erros e equívocos do passado
São resquícios da existência que eu levarei comigo.
Embora não tenha amparo nem encontre o meu abrigo
Pois me faltou a coragem de assumir os meus pecados.
Quiçá seja este o meu castigo e tormento
Vejo-me no desencontro, muito embora eu sentisse
Que não existe resposta ou peso que me redimisse
De ter escapado ilesa de meu próprio julgamento!
Da seiva que me alimento para que me sinta viva
Eu recolho os meus pedaços que espalhei pelo mundo.
E, embora naufragando sob os escolhos imundos
Eu me apego ao leme frágil, deste barco à deriva!
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Às vezes, quando comigo estou a sós
Eu me ponho a meditar sobre mim...
O que será que eu sou na vida, enfim,
Qual será o meu papel em meio a todos nós!
Não sou infeliz, nem contudo a felicidade,
Chegou a bater em minha porta um dia...
Se choro, vezes quantas, de tristeza ou alegria
À beira do desespero, apego-me à saudade!
Há que se questionar o quanto vale a vida
Se valeu a pena um dia amar a alguém.
Encarar o triste fato de não ser nada e ninguém
Se em várias ocasiões verti lágrimas sentidas.
As mágoas pelos erros e equívocos do passado
São resquícios da existência que eu levarei comigo.
Embora não tenha amparo nem encontre o meu abrigo
Pois me faltou a coragem de assumir os meus pecados.
Quiçá seja este o meu castigo e tormento
Vejo-me no desencontro, muito embora eu sentisse
Que não existe resposta ou peso que me redimisse
De ter escapado ilesa de meu próprio julgamento!
Da seiva que me alimento para que me sinta viva
Eu recolho os meus pedaços que espalhei pelo mundo.
E, embora naufragando sob os escolhos imundos
Eu me apego ao leme frágil, deste barco à deriva!
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