dezessete
olhar transparente para uma realidade mascarada
dentro da alma de madeira
um sonho veste a melhor roupa antes de molhar as mãos no sangue
derramado na pista onde muitas outras realidades ainda olham para o distante momento de uma arvore de natal comprada com dinheiro da poluição
mestres caidos na lama
cadernos de matematica rabiscados com tinta vermelha
e a festa pode acabar bem bebada
de tanto correr atras da tempestade de areia.