alma distante comendo o vento do inverno
sombras deformadas
onde o coração não luta por dias de escuridão
olho nos olhos da morte e grito com medo de viver pedindo esmolas para a pedra do altar
para em frente ao passado sujo pelas merdas da realidade
e de joelhos imploro
por uma faca bem afiada
abro um livro e leio meu testamento testado e aprovado pelo diabo
não sei como uma árvore pode ter tanto poder
para desenhar novos sonhos no dia do enterro da loucura.