O Último dos Moicanos
coração da alma fria da floresta
vivo entre o verde e o fogo
em um quadro pintado com sangue grito para o tempo esperando no alto do fim do mundo
uma gota de orvalho no primeiro amanhecer
de olhos fechados sempre lembro
da reunião na hora nona antes da guerra
mas nada vale a pena nem mesmo a pena de um urubu rei
deito na mata e mato o sono pedindo ao grande espirito uma morte lenta muito lenta lentamente doce
na boca de um lobo a dança vai correndo na direção da luz
de um desconhecido cem rosto.