O Último dos Moicanos

coração da alma fria da floresta

vivo entre o verde e o fogo

em um quadro pintado com sangue grito para o tempo esperando no alto do fim do mundo

uma gota de orvalho no primeiro amanhecer

de olhos fechados sempre lembro

da reunião na hora nona antes da guerra

mas nada vale a pena nem mesmo a pena de um urubu rei

deito na mata e mato o sono pedindo ao grande espirito uma morte lenta muito lenta lentamente doce

na boca de um lobo a dança vai correndo na direção da luz

de um desconhecido cem rosto.

fred albano
Enviado por fred albano em 08/05/2014
Código do texto: T4798951
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