Felizes são os ignorantes
Das histerias
Nos templos evangélicos,
Das ruidosas vozes
Em rodas de amigos,
Das pedras inaladas
Debaixo de viadutos,
Da masturbação
Em quartos de hotel;
Dos alargadores
Em orelhas caídas,
Dos rostos miúdos
Nos últimos assentos dos ônibus,
Dos antidepressivos esquecidos
Nos bancos de Ferraris,
Do sorriso forjado
Em reuniões de trabalho.
Estamos todos perdidos!