Felizes são os ignorantes

Das histerias

Nos templos evangélicos,

Das ruidosas vozes

Em rodas de amigos,

Das pedras inaladas

Debaixo de viadutos,

Da masturbação

Em quartos de hotel;

Dos alargadores

Em orelhas caídas,

Dos rostos miúdos

Nos últimos assentos dos ônibus,

Dos antidepressivos esquecidos

Nos bancos de Ferraris,

Do sorriso forjado

Em reuniões de trabalho.

Estamos todos perdidos!

Fabio Kilcher
Enviado por Fabio Kilcher em 03/05/2014
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