Nada sente

Nada sente

A frieza da minha fala.

É taxada e imposta

Por uma mente cansada.

Que tem na garganta as

Mãos fortes do abandono.

A me sufocar.

O desespero na escrita.

É comandado por algo

Vago, onde avia um coração.

As conseqüências obtidas

Por um caminho tolo.

É na magoa que nos expõem.

E no capricho da vida, nos.

Apresenta os erros no espelho.

E no alento a um lento compasso

No bater devagar, de um coração.

Que simplesmente saiu.

Só resta a maquina que nada.

sente...

Estevo Lima

Estevo Lima
Enviado por Estevo Lima em 16/04/2014
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