Nada sente
Nada sente
A frieza da minha fala.
É taxada e imposta
Por uma mente cansada.
Que tem na garganta as
Mãos fortes do abandono.
A me sufocar.
O desespero na escrita.
É comandado por algo
Vago, onde avia um coração.
As conseqüências obtidas
Por um caminho tolo.
É na magoa que nos expõem.
E no capricho da vida, nos.
Apresenta os erros no espelho.
E no alento a um lento compasso
No bater devagar, de um coração.
Que simplesmente saiu.
Só resta a maquina que nada.
sente...
Estevo Lima