Banco de praça
Banco de praça
Quantos amores e paixões.
Quantos beijos e abraços.
Quantas emoções
Eu já não vi aqui.
Cordialmente os recebo
Com tanto prazer.
Quantos maus tratos já sofri
Quantos causos já ouviu.
Quantas brigas e desilusões
Que eu já presenciei.
Mais também quantas magoas
E sofrimento que compartilhei.
Quantas lagrimas já senti
Quanto silencio quando não
Estão aqui.
Como um solitário banco
De praça.
Tenho visto e ouvido tanto.
Ações impensadas
Que gera reações fortes.
Inúmeros amores
Que aqui se iniciaram
Quantos términos eu já vi.
Há quanta felicidade
Ser pisoteado por pequeninos
Ser acariciado por mãos
Onde no qual a mente ta longe.
Quantos ensaios eu já ouvi
De dizer tudo a alguém
Antes da sua chegada.
Quanta gente bonita
Á mim sentar
Quantos nomes eu tenho
Gravado, quantos corações.
Tem a mim desenhado.
Quantos eu tenho acolhido
Para ver-mos juntos a noite passar.
Quantas vezes fadigados
Procuram a mim para descansar.
Há, quanta alegria ver o dia chegar
E essa aumenta inda mais
Quando a tarde vem
E trazendo com sigo todos
Para me alegrar.
Como eu gostaria de intervir
De ajudar, compartilhar.
Mais sou só um banco de praça...
Estevo Lima