TRISTONHO ASSIM
Quero lhe chamar a atenção
Mas você não aparece para mim
Quero ser sua eterna paixão
Mas fico olhando as rosas no jardim
E você nunca aparece para mim
Por tudo isso é que fico
Tão tristonho assim.
Olhando as estrelas no céu
Querendo apenas lhe tocar
Como tocas em pétalas de flores,
Quero também o teu lindo olhar.
Mas nesse mar de tristeza sem fim
Volto a soluçar a grande saudade
De não viver a eternidade
Do amor que sente por mim
Pois isto mesmo vai ao longe
E seus pensamentos também
Sempre me vendo te olhando
Mesmo longe geograficamente
Estamos um ao lado do outro
Por uma sentinela de amor
Que nos obriga a amar um ao outro
Diante de uma eterna dor
Aquela dor de estarmos longe
Aquela dor do não realizado
Aquela dor que nos machuca muito
Aquela dor de apaixonados
Aquela dor que nos assola noite e dia
Aquela dor de fantasia
Aquela dor que nos alivia
E nos traz conforto e harmonia
Em forma de uma bela poesia.
Aires José Pereira é Prof. Adjunto do colegiado de Geografia da UFT - Campus de Araguaína com graduação e especialização em Geografia pela UFMT, Mestrado em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB; Doutor em Geografia pela UFU - Universidade Federal de Uberlândia; Membro Efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Membro Pesquisador do NURBA; Coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT. Possui vários artigos publicados em Revistas Especializados e eventos científicos, além de 12 livros editados.