TRISTONHO ASSIM

Quero lhe chamar a atenção

Mas você não aparece para mim

Quero ser sua eterna paixão

Mas fico olhando as rosas no jardim

E você nunca aparece para mim

Por tudo isso é que fico

Tão tristonho assim.

Olhando as estrelas no céu

Querendo apenas lhe tocar

Como tocas em pétalas de flores,

Quero também o teu lindo olhar.

Mas nesse mar de tristeza sem fim

Volto a soluçar a grande saudade

De não viver a eternidade

Do amor que sente por mim

Pois isto mesmo vai ao longe

E seus pensamentos também

Sempre me vendo te olhando

Mesmo longe geograficamente

Estamos um ao lado do outro

Por uma sentinela de amor

Que nos obriga a amar um ao outro

Diante de uma eterna dor

Aquela dor de estarmos longe

Aquela dor do não realizado

Aquela dor que nos machuca muito

Aquela dor de apaixonados

Aquela dor que nos assola noite e dia

Aquela dor de fantasia

Aquela dor que nos alivia

E nos traz conforto e harmonia

Em forma de uma bela poesia.

Aires José Pereira é Prof. Adjunto do colegiado de Geografia da UFT - Campus de Araguaína com graduação e especialização em Geografia pela UFMT, Mestrado em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB; Doutor em Geografia pela UFU - Universidade Federal de Uberlândia; Membro Efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Membro Pesquisador do NURBA; Coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT. Possui vários artigos publicados em Revistas Especializados e eventos científicos, além de 12 livros editados.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 12/04/2014
Reeditado em 26/12/2014
Código do texto: T4766008
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