AGONIA
Com o coração dilacerado
Vivo às horas tristes dos meus dias agonizantes,
Sem alegria e sem mocidade, recordo-me o passado
E choro lágrimas de amargo pranto.
Chegará o fim da minha agonia
Quando eu estiver de olhos cerrados
Clausurada na paz de uma eterna nostalgia
Repousando-me num sepulcro lacrado.
Se ao menos eu pudesse ter ti ao meu lado
Para tornar as noites menos frias
Minha alma triste no sepulcro abandonado
Em teus braços adormeceria...