Esta saudade....
ESTA SAUDADE........
Esta saudade que eu sinto.
Impiedosa e obsessiva
que corroí meu coração...
Ai que dor ai que agonia.....
Perdida nesta amargura
Sinto um frêmito de tristeza
Se jamais serei quem era?
Agora sou o que sou.
Rebuscadora dos sonhos.
Perdidos na fragilidade
de uma alma sensível.
Temerosa dos abismos
que a morte lhe remete.
E com os seus limites físicos.
E os precários remédios.
A amargura me mata assim....
Devagar, devagarinho.
Tão silenciosamente devoradora
Terrível envenenadora
Dos meus sonhos e carinhos
Das minhas paixões
Do maravilhoso e dos amores
de uma vida atormentada.
Sem pena do meu pesar.
Súbitamente me vejo
confrontada com os anseios
desta grande ansiedade.
Fujindo sinto-me presa
a um desespero gritante.
Acorrentada á tristeza.
Com os grilhões da saudade.
Que me roem e destroem.
Sem penas do meu penar.
Ah! morte porque me rondas...
Ah morte porque me torturas...
Ah morte então me deixa.......
para assim livre poder viver
Meus derradeiros sonhos de amor.
T,ta (Escrito numa hora triste) poemas do meu caderno.