( Foto tirada do Google )
O fim
Em apenas poucos minutos, em meio à canção,
o fim que fez doer, dilacerando o meu coração.
O basta já esperado, mas não tão bem aceito,
pelo meu egoísmo, pela minha incompreensão.
Varria a noite quente, a chuva forte e destemida,
lavando os pecados do ser doente, em sua agonia.
Sentia já o vazio, que se instalava no meu peito,
e um futuro assustador, pelo meu amor desfeito.
Encolhida na cama, me enrolando num cobertor,
como buscando sua proteção para a dor sentida.
As lágrimas rolando, molhando o lençol de cor,
num desabafo sincero, lamentando, entristecida.
Um ser valente, que para tão frágil, se transforma,
pela perda, pelo medo da solidão, pelo sofrimento.
O orgulho também ferido, corrompendo sua alma,
que confusa, busca uma resposta com fundamento.
Como num redemoinho, me sinto levada e varrida,
desaparecendo do mundo, que já não tem sentido.
Pelo menos neste momento, sei que sou um nada,
mas com o tempo renascerei, vencendo o ocorrido.
No silêncio com meus soluços, eu tentarei dormir,
para esquecer o acontecido, e para não sofrer mais.
No dia seguinte, o sol me dará forças para assumir,
que a vida tem que continuar, que sou forte e capaz!
( Esta poesia é uma obra de ficção )
O fim
Em apenas poucos minutos, em meio à canção,
o fim que fez doer, dilacerando o meu coração.
O basta já esperado, mas não tão bem aceito,
pelo meu egoísmo, pela minha incompreensão.
Varria a noite quente, a chuva forte e destemida,
lavando os pecados do ser doente, em sua agonia.
Sentia já o vazio, que se instalava no meu peito,
e um futuro assustador, pelo meu amor desfeito.
Encolhida na cama, me enrolando num cobertor,
como buscando sua proteção para a dor sentida.
As lágrimas rolando, molhando o lençol de cor,
num desabafo sincero, lamentando, entristecida.
Um ser valente, que para tão frágil, se transforma,
pela perda, pelo medo da solidão, pelo sofrimento.
O orgulho também ferido, corrompendo sua alma,
que confusa, busca uma resposta com fundamento.
Como num redemoinho, me sinto levada e varrida,
desaparecendo do mundo, que já não tem sentido.
Pelo menos neste momento, sei que sou um nada,
mas com o tempo renascerei, vencendo o ocorrido.
No silêncio com meus soluços, eu tentarei dormir,
para esquecer o acontecido, e para não sofrer mais.
No dia seguinte, o sol me dará forças para assumir,
que a vida tem que continuar, que sou forte e capaz!
( Esta poesia é uma obra de ficção )