Ultimo por do Sol do vampiro
Não posso tocá-la, por que está além dos olhos meus
Na madrugada somos três... a tristeza, a solidão e eu...
Era mais que pranto com lágrimas e olhos vermelhos
Assim pelo meu desespero,
Por despetalar o que fora inteiro
A dor era o amargo lenitivo.
Meu mundo de sombras se torna real.
De doces pesadelos,
Minha alma percorre o infinito.
Eu continuo preso em meus pensamentos
Que ao passar das noites
Vão decretando a minha inexistência.
Por anos enclausurado
Em minha própria mente.
Um choro sem lágrimas,
Uma dor latente.
Esta noite
Senti uma saudade sufocante
De tudo aquilo que não fiz.
De tudo aquilo que não disse,
Dos momentos que não vivi.
Como o ultimo Por-do-Sol.