UM MORRER ENTRE FLORES

Percorri na madrugada,

Sob noite enluarada,

Caminhos sem destino,

Tal qual um peregrino,

À mercê da ventania,

Que no meu peito invadia,

A falta de você;

Outrora fonte de prazer!

Lembrei-me do jardim,

De cor pura; tom carmim,

No teu peito a me abrigar;

Chorei; lágrimas a embalar,

Um coração despetalado,

Triste fim; um cruel fado;

Nascido rosa perfumada,

Morre; quimera derramada!

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Bela interação da poetisa LINDITA, Grata!

A vida nem sempre é doce

Sempre que a dor aparece

Sinto como se ela fosse

Um jardim que não floresce.

Poesia feita de imediato (como sempre, rsrrsr), quando desafiada por um amigo, no facebook.

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 20/03/2014
Reeditado em 14/06/2016
Código do texto: T4736127
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