"AMARGO CANTO"

Não espero nada em troca...

Nenhuma recompensa oferecida.

A verdade, essa, por mim se desloca,

Como sangue em dádiva merecida...

Aqui deixo alguns pequenos versos;

Sementes na minha árvore mantida.

Que sirvam de alimento para as aves

E mantenham o seu inspirado canto.

Se por acaso, algumas cairem por terra,

Deixem-nas germinar e combater o pranto.

Nunca haverá pássaros se houver guerra...

Tudo se desconcerta numa triste espera,

Inútil e contínua; pesado e triste manto.

Mongiardim Saraiva
Enviado por Mongiardim Saraiva em 18/03/2014
Reeditado em 18/03/2014
Código do texto: T4734192
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