Ego prisioneiro

Passos perdidos,

tristeza no olhar.

Névoas no caminho,

sem se encontrar, enxergar...

Obscuridade,

tropeços da alma que cai,

nas armadilhas da paixões...

Tumulto mental, o que pensar,

aspecto cadavérico,

cheiro putrefato.

A rosa da morte...

Um abismo que cobre,

a rosa negra aproxima,

o tumulo se abre,

o gélido ataúde o espera...

E as lembranças vêm,

na ultima hora.

O filme da despedida.

O silencio chega.

O mistério da morte,

e a rosa negra nas mãos...

E agora está paralisado,

uma sombra o agarra, o amarra,

horrorizado, se vê prisioneiro,

para um abismo sem fundo foi levado,

e assim vai caindo, caindo...

nas profundezas do ego...

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 14/03/2014
Código do texto: T4728210
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