MATIZES DA TRISTEZA
Dias com tons cinzentos,
noites insones e molhadas.
Na boca, vontade do silêncio.
Os ouvidos querem apenas a calada.
Nos olhos, o desejo de não ver
e a mente, anseia tudo esquecer.
As mãos, que eram ágeis, empolgadas;
agora estão inertes e cansadas.
O tempo, antes célere, é vagaroso.
Sob os pés, falta o chão p'ra prosseguir...
Pelo tortuoso caminho da vinda,
não há qualquer chance de seguir.
O coração pende apenas por um fio,
quase parado, dentro do peito vazio
de onde a felicidade escoa
e a dor invade, grita, ecoa...
(Andra Valladares)
27/09/2013
Dias com tons cinzentos,
noites insones e molhadas.
Na boca, vontade do silêncio.
Os ouvidos querem apenas a calada.
Nos olhos, o desejo de não ver
e a mente, anseia tudo esquecer.
As mãos, que eram ágeis, empolgadas;
agora estão inertes e cansadas.
O tempo, antes célere, é vagaroso.
Sob os pés, falta o chão p'ra prosseguir...
Pelo tortuoso caminho da vinda,
não há qualquer chance de seguir.
O coração pende apenas por um fio,
quase parado, dentro do peito vazio
de onde a felicidade escoa
e a dor invade, grita, ecoa...
(Andra Valladares)
27/09/2013