Nó que não desata!

Quando o sol se esconde atrás da colina,
E a lua aponta no horizonte,
Olho para a luz em minhas mãos, mas,
Me pego desejando as sombras adiante...
 
Que passam em minha vida desmoronada,
De tanto sentir em profusão,
Minha alma se perde em cima do nada,
E meu corpo adormece na solidão.
 
Num vai e vem de frágeis momentos,
Vi que o amor é nó que não desata,
Só morre no verso e anversos não o mata
Enfim, o extremo não se despedaça.
 
E revendo historias antigas, de
Amor, paixão, morte ou superação,
Não me encontrei em nenhuma delas,
Pois, meu sentimento supera a razão.
 
Hoje decidi te riscar da minha vida.
Pus a razão dentro da mente,
Cortando o nó que não desata
Mesmo sofrendo profundamente...