Da condição do incerto
Jamais serei a imagem escarrada em firulas num provador
Em 3x4 minha imagem se perde
Ofusca a pele
Alegoria aclamada aos photoshops e alcoviteiros
Que sem destreza cambaleiam
Vagando sobre telhas
Versos sem sentido, é o que eu vivo
Simplesmente não receio em escreve-los
Muito menos vivê-los
Sou uma fração de tudo
um pouco ou quase nada que aglomera e faz tumulto
De pés descalços olho a minha volta
Vejo o nada
Por isso, sem me preocupar com a ruptura
Do que me foi inserida como pessoa dentro dessa cultura
Sigo escrevendo
E quer saber,
É o mínimo que faço