DESENCANTO

Abrindo o portão da antiguidade,

Choramos as dores passadas,

Afastamos os novos sonhos,

Atrasando a felicidade.

Fazemos as contas do que foi,

Abraçamos sem forças a esperança,

Apertamos o nó da garganta,

Caindo no mesmo lugar.

Derretemos nossos sorrisos,

Gritando no vale de lágrimas,

Retornando sem nenhum eco,

Pelo portão da realidade!