LEMBRANÇAS....
Lembranças de tempos idos
reviram-se nas gavetas
enroladas em roupas amareladas,
carcomidas pelas traças do esquecimento
E, o pó que ao pó retorna
destrói cartas escritas em pergaminho,
bilhetes escritos a luz da lua
com mãos cheias de esperança
que deveriam durar para sempre
Mas, nada dura para sempre...
E assim, tudo um dia chega ao fim,
e só se mantem vivas,
a saudade e as lembranças de outrora,
presas no emaranhado da memória
E, ao contrário dos papéis
que são devorados pelo tempo,
as chagas no peito continuam vivas,
vertendo sangue vermelho carmim
O sangue que escorre nas minhas veias,
e pulsa dentro de mim!
07 de Março de 2014!