Sangra Minha Alma.

Minha alma enlouqueceu, rasga-se de pranto infindo,

Que nem sei explicar por que choras tanto,

Como eu queria esta na alcova de meu tormento em paz,

Sem que ninguém pudesse me socorrer.

Quero a morte me sufocando...

E minhas lágrimas escorrendo feito sangue, banhando,

A quem não merece sequer viver em felicidade,

São pérfidos por destreza peculiar... Em seus modos

Individuais e Solitários.

Quero ver gritos mortíferos de dor...

Clamações e suspiros que jamais serão ouvidas,

Na prisão mais eterna que existe:

Nós mesmos! Quero ver o choro suave da aurora.

Adormecer incansável de viver sem motivos,

Quero ser eu mesmo... Mesmo que não seja eu mesmo,

Caminho a beira de um precipício. E caiu..

Dali nunca sairei... Porque não posso voar.

Mas minha imaginação, sim!

Por isso, consagro-me Poeta... Não pelos meus versos,

Mais por saber que minha alma jamais ou deixa de sonhar,

Não sou um só mais a cada dia me torno outro ser.

Que chora e rir.. Que fala e cala.

Jeimes Paiva
Enviado por Jeimes Paiva em 01/05/2007
Reeditado em 04/10/2007
Código do texto: T470831
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