À beira do cais.
Escreveria versos infinitos.
Em meio ao turbilhão.
Todos os acordes vazios.
Nega-me então.
Nenhuma história adorna.
Nenhum céu satisfaz.
O Amor que queria era de outrora
Destinado a quem não deseja mais...
Mas refaço meus passos.
Retorno ao início.
Cheio, de fato!
De sonhos não vividos.
Abraça-me somente.
Com o nascer do novo dia.
Aquele o qual é presente:
Seu tanto, minha vida.
Amanhã, renasço e fujo.
Fugirei por outros dias mais.
Tantos outros que peço.
Conceda-me o amor à beira do cais.
Só o azul é infinito.