DEVANEIOS...
 
Divago nos pensamentos,
Noites de tormentos...
Profunda amargura dentro d’alma!
Minh’alma não se põe calma.
Retratos da minha vida passada...
Passei a enxergar sonhos desfeitos,
Sonhos que escorreram entre meus dedos,
Como águas de um rio correnteza abaixo.
Fugir, tão desesperada, mas não adiantou,
Não adiantou porque a fuga não impediu
Que o amargor me acompanhasse...
São dores de muito longe que perturbam
Minh’alma nas noites frias e vazias! 
Assim: choro no âmago, lágrimas invisíveis...
Que tento esconder; mas quem vê
O meu olhar logo percebe, pois transborda...
O amargor que era cheio de esplendor!...
Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 25/02/2014
Reeditado em 25/02/2014
Código do texto: T4706048
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