Nascer para Morrer

Quando o sol nasce

E o brilho de uma vida,

a lagrima de uma mãe aflita

indica que a vida passe.

Os olhos relembram pequenos

das coisas que ainda faremos

de nada valem então olhemos

para a porta que passam os serenos.

Vamos vestir nossas melhores roupas

se concordar vamos vestir preto,

pois a áurea não nos dá mais estas coisas

e a porta já nos bate o medo.

Da maneira que começa irá findar

Quando o frio bater à porta

o calor irá passar

e a felicidade o mundo não irá nos dar.

Nas gavetas desta vida estará

e em sacos pretos vou reconhecer

então o peito apertado falará

que todos neste mundo hão de padecer.

E o ultimo desfile então fará

e toda tua família lhe verá

os ossos e os restos despejar,

e só a tua falta irá ficar.

Enquanto as cordas descem

e as flores vestem preto

as tuas crias crescem

teu trabalho estás feito.

A vida não tem muitas leis

nem segue um prazo fixo

porém quando a morte fez,

tudo gira neste único eixo.

Pra cada inicio há um fim

desfecho por vezes breve

e a tristeza que há em mim

tua lembrança, que lhe descreve.

Felipe Kass
Enviado por Felipe Kass em 24/02/2014
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