Teu Doce Cheirinho de Mel
A última ponta queima
Por sobre este baluarte sombrio.
O frio é tanto que queima
Dentro do meu vazio.
Como podem, olhos brilhantes,
Não refletirem teu ser emocional?
Pois o resto, diferente d’antes,
Se perde em tristeza racional.
Dê-me aquilo com o que, ao teu anzol, me seduziste!
Toda doçura mansa...
De uma extroversão que não se cansa!
Que não desiste!
Mas que persiste!
Nessa nossa dança...
Eu desisti primeiro!
Pois fui um fraco.
Mas meu amor, no momento derradeiro,
Não saiu da imensidão do Macro.
Esfriaste para mim,
Que esquentava teu lugar da cama.
Aceitaste, assim,
Minha loucura que me engana;
Como o espelho engana a mente
De quem sofra a baixa autoestima.
Mesmo assim, continuei crente,
De pensar em você acima
De todas as minha mágoas,
De todo o meu presente...
Bebia mais um copo d’água
E parecia doente...
A colmeia exala... o doce cheirinho do mel...
Se a colmeia da tua mente não me adoça,
Esqueceu-te daquele anel.
E não ficarei na fossa!
Procurarei outra moça,
Que devolva meu amado mel...