Carta de Viagem
(homenagem a José Souza, o poeta Zéferro, que nos deixou há alguns dias)
Se vai mais um José! Eu penso... e agora?
Não foi só um José, foi Zé e foi poeta:
um moço que exibe as cãs de um velho atleta
dos jogos do parnaso, pelo mundo afora.
Se vai mais um poeta, é chegada a hora
de hastear bandeira (a meio-pau) à vida,
essa flâmula leve, linda e colorida,
que ostenta um só verso inscrito: e agora?
Se vai mais um José! Eu penso... para onde?
Não foi mais um José, foi Zé, nosso José:
Zéferro, o grito rouco da pátria e da fé
em busca de alguém, que ouve e não responde.
Até... meu bom José, pois não peguei teu bonde,
me espera no Parnaso, que sigo, mesmo a pé.
(homenagem a José Souza, o poeta Zéferro, que nos deixou há alguns dias)
Se vai mais um José! Eu penso... e agora?
Não foi só um José, foi Zé e foi poeta:
um moço que exibe as cãs de um velho atleta
dos jogos do parnaso, pelo mundo afora.
Se vai mais um poeta, é chegada a hora
de hastear bandeira (a meio-pau) à vida,
essa flâmula leve, linda e colorida,
que ostenta um só verso inscrito: e agora?
Se vai mais um José! Eu penso... para onde?
Não foi mais um José, foi Zé, nosso José:
Zéferro, o grito rouco da pátria e da fé
em busca de alguém, que ouve e não responde.
Até... meu bom José, pois não peguei teu bonde,
me espera no Parnaso, que sigo, mesmo a pé.