Hoje o amanhã de ontem
Hoje o amanhã de ontem
A larga e bem pavimentada estrada acaba
O dia opaco confunde o novo caminho
Vejo alguém aprendendo ser novo
Tateia triste na floresta dos sentimentos
Onde, de todos há delicia de viver
A histórias remoídas na lembrança
E segue pela ventania escura
Vencendo o seu tempo em vida
Nada respeita o limitado viver
De um velho querendo aprender
Do fim da estrada o seu ser
Chove e a face barbuda é molhada
É seca pelo vento que vem da estrada
É voar no universo neste final de jornada
Kiko Pardini