Morte
Noite cálida, céu escuro
Mil estrelas reluzentes
O Corpo frio neste chão duro
Que vontade de um banho quente
As cenas passam num sussurro
Em sequência entorpecente
O Corpo frio neste chão duro
Os meus sentidos já dormentes.
Minhas lembranças, num murmúrio
Vão me deixando deprimente
Do que não fiz, o meu lamurio
E do que fiz, sou sorridente
Esposa e filhos, deixei seguros
Com patrimônio consequente
De minhas batalhas por este mundo
Fortuna, imóveis, presentes.
Os olhos fecham e fica escuro
O corpo fali de repente
Eu já não sinto este chão duro
Nem vejo estrelas reluzentes.