Nem pulsação,
nem ira,
nem amor.
Nada sinto.
Não há inspiração,
calou a lira,
só uma dor,
pressinto.
Não há oração,
nem penitência,
só urgência...
Este vago vazio,
sofrimento no cio,
decadência...
Tudo por nada,
prossigo parada,
e choro calada.
Amei sem ser amada!