MANSÃO DA SAUDADE

Esse tão belo casarão

que com tanta alegria fiz,

hoje,e a morada da solidão

não consegui ser feliz...

Tão novinha e tão vazia

ainda não teve morador,

aquela que eu tanto queria

so recusou o meu amor.

Com sua bonita cor amarela

e tão bem cuidado jardim,

parece que a vejo na janela

mas de lá,nunca olhará para mim...

Esta deserta minha mansão

e não sera tão logo habitada,

lá não habitará meu coração

não tenho mais a namorada.

Durante toda a construção

me sentia feliz de verdade,

mas hoje,a sua bela visão

e a visão da minha saudade.

Vou fugir desses arredores

para não me sentir tão mal,

nunca fui de muitos amores

por que amor...Não tem plural...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 28/04/2007
Código do texto: T467079
Classificação de conteúdo: seguro