POESIA – Na madrugada, meu afeto - 29.11.2013
POESIA – Na madrugada, meu afeto – 29.11.2013
A tarde foi depressa; e a noite chegou,
E nada de você voltar pra casa,
No relógio, da meia-noite já passou,
Estou mais uma vez na madrugada...
Que mal lhe fiz pra que ficasse assim...
Não acha que está me sobrepujando...
Ou só não quer dizer: chegou ao fim,
E nossa relação vai acabando...
Não queira me pagar dando-me o troco,
Meu gostar de você virou sufoco,
Isso só pode ser mero capricho,
Se eu estiver dormindo, não me acorde,
Deixe ao menos no sono que meu amor transborde,
Por você o meu afeto será fixo.
Ansilgus