CIPRESTES AO VENTO...
Só o Tempo nos traz a esperança da paz.
Vivendo, existindo como nuvem passando,
À finitude daquele amor que ali agora jaz,
Sob a marmórea imagem de um anjo orando...
Ó navegar,me é preciso! Sem olhar para trás!
Viver, não mais é preciso: o poeta vaticinou,
Cintilando sentimentos, às odes do pensar.
Lógicas palavras são, ao bem que se acabou,
Lágrimas salgam oceanos, no choro do amar
A sombria ausência, de quem tanto me amou!
Ciprestes ao vento levantam um murmúrio
De uma solitária canção, tão melodiosa tocata.
Voo e canto das aves, qual um triste augúrio,
A meu dorido coração, inerte alma renegada,
Só dores e penas fazem, esta vida malfadada!
Só o Tempo nos traz a esperança da paz.
Vivendo, existindo como nuvem passando,
À finitude daquele amor que ali agora jaz,
Sob a marmórea imagem de um anjo orando...
Ó navegar,me é preciso! Sem olhar para trás!
Viver, não mais é preciso: o poeta vaticinou,
Cintilando sentimentos, às odes do pensar.
Lógicas palavras são, ao bem que se acabou,
Lágrimas salgam oceanos, no choro do amar
A sombria ausência, de quem tanto me amou!
Ciprestes ao vento levantam um murmúrio
De uma solitária canção, tão melodiosa tocata.
Voo e canto das aves, qual um triste augúrio,
A meu dorido coração, inerte alma renegada,
Só dores e penas fazem, esta vida malfadada!