A HORA DA VERDADE
Quando as almas deixam de florir na seiva do amor
É hora de se conhecer as dores dos sentimentos guardados
No coração coberto por labaredas de rancores em fogo
Das palavras em disparada exortando num rio as lagrimas.
Foge a razão em suas veredas íngreme e sem volta
Foge as lembranças dos dias que foram de amor
Da saudade dos momentos que fogem da memória
Entre dois corações que se amaram de dia e de noite...
A vida entre duas almas é como um jardim
Deve ser regado com a água do eterno amor
Das paixões desenfreadas e de muito carinho
Dos sonhos que se espalham como flores...
Quando isso não acontece morre a seiva do amor
As flores mucham e ficam apenas os espinhos
Perfurando o coração com a perversidade dos rancores
Das angustias que morrem no meio do caminho...
À hora da verdade é a mais dolorida
As lagrimas pululam do peito na despedida
Resta a saudade e os filhos queridos
Entre amores que se destruíram na vida...
Cultive seu amor e seja a felicidade
Abrace mesmo sem ter tanta vontade
Beije para manter o clima entre almas
Que se amaram e ficaram apenas da saudade...
Luiz Gonzaga Bezerra