Quando a alma fluí
O sofrimento é algo intangível
Mas, que fere profundo.
Não fere com corte ou escoriação,
Fere algo que se encontra além de nossa visão.
Nesta agonia, deságua nossa alma.
Pois, ao sofrer a alma se retorce em silêncio,
Em sua agonia procura uma maneira
de amenizar sua dor.
É quando o rosto é banhado pelas lágrimas
Que a alma rebela-se contra sua angustia.
Ao banhar a face lagrimosamente,
Tenta limpar aquilo que lhe
É impuro e faz perecer.
Escorre lágrima, escorre sofrimento
Caí ao solo em lúgubre
Chuva torrencial
Que a impura dor da alma
Se esvaía neste mórbido suplício.