Humano Coração
Quem ama assim?
Diz não querendo dizer sim...
Confiante na eternidade
Nega-se a viver um desejado momento...
Quem ama com fé maior que o firmamento?
Tudo é vazio, só a minha voz calada
romperia o espaço e faria eco...
Quem pode me ouvir?
Um sussurro tímido nessa madrugada
Eu espero um beijo assustado sentir
Mas estou só...E não há ninguém aqui
E nem do lado de lá...
Apenas eu e o vazio que me sequestrou
O céu nunca esteve tão negro
Até a lua me abandonou...
não há o que falar
Hoje não sou poeta
Eu quero chorar...
Será que é de direito me humanizar?
Mesmo que queira eu não consigo
superar o sentir do humano coração
morder a maçã e ao amor ofertar ilusão...
Então caio entre as fendas abertas por minha agrura
vago sem destino na chuva, doce criança de açúcar
não pode em tempestade de lágrima se desfazer...
Eu estive na sua dor e na sua violência
eu compreendi sua tristeza
e dei o que pude dar com meu amor...
Eu estive lá, e este “lá” é aqui
Ainda vivo no “estar” que te prometi...
Diz não querendo dizer sim...
Confiante na eternidade
Nega-se a viver um desejado momento...
Quem ama com fé maior que o firmamento?
Tudo é vazio, só a minha voz calada
romperia o espaço e faria eco...
Quem pode me ouvir?
Um sussurro tímido nessa madrugada
Eu espero um beijo assustado sentir
Mas estou só...E não há ninguém aqui
E nem do lado de lá...
Apenas eu e o vazio que me sequestrou
O céu nunca esteve tão negro
Até a lua me abandonou...
não há o que falar
Hoje não sou poeta
Eu quero chorar...
Será que é de direito me humanizar?
Mesmo que queira eu não consigo
superar o sentir do humano coração
morder a maçã e ao amor ofertar ilusão...
Então caio entre as fendas abertas por minha agrura
vago sem destino na chuva, doce criança de açúcar
não pode em tempestade de lágrima se desfazer...
Eu estive na sua dor e na sua violência
eu compreendi sua tristeza
e dei o que pude dar com meu amor...
Eu estive lá, e este “lá” é aqui
Ainda vivo no “estar” que te prometi...