Vivaz, Ode a Manuel Bandeira
Desse relógio vivaz,
não são as horas perdidas em choro,
os amores vividos em minutos
ou alegrias em segundos.
Desse só vejo ponteiros dementes
que indecisos querem ir contrário,
mas obrigados a seguirem ritmos de pilhas vazias de conteúdo
Não há tristeza,
há nada.
No relógio inteiro que podia ter sido e que não foi