Vivaz, Ode a Manuel Bandeira

Desse relógio vivaz,

não são as horas perdidas em choro,

os amores vividos em minutos

ou alegrias em segundos.

Desse só vejo ponteiros dementes

que indecisos querem ir contrário,

mas obrigados a seguirem ritmos de pilhas vazias de conteúdo

Não há tristeza,

há nada.

No relógio inteiro que podia ter sido e que não foi

Yan de Alencar
Enviado por Yan de Alencar em 10/01/2014
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