tempestades de Janeiro
vento vestido de horas escondidas no coração de uma porta aberta,
sonhando escondido
um corpo morre afogado nas ondas frias da noite morta
acordo suando quente
e sinto a dor que um copo de vinho barato não pode curar
abro a janela deste quarto sujo e vejo fantasmas travestidos de festas
mas a vida e um veneno
e não quero continuar correndo na direção do nada
tento escrever um novo testamento
mas a tinta vermelha que escorre dos meus dedos preferem algo mais destrutivo para as bocas mudas do inferno
la fora a luz forte de Zeus
gritou forte
e banhou as ruas de fogo
com as mesmas velhas lagrimas
sempre prontas para um beijo de traição
melhor tentar dormir
e esperar outro carnaval de pesadelos.