De Um Nada Meu
De Um Nada Meu
De um nada meu – escuridão,
Abriu a porta para entrar um sonho bom.
Ou se perdeu na imensidão,
O tempo esqueceu como curar feridas.
Outra história que procura pelo fim.
De um nada meu – inquietação,
Sobravam horas e até um café pequeno.
Ou tenta ser mais paciente,
Mas ao olhar, não enxergava nada a frente.
Essa memória que anseia ter um fim...
E em meio à sujeira, resquícios do caos.
Recobra a consciência e é tão natural.
Respira entre os tragos, bagulho e fumaça,
Apenas a certeza de um nada que é meu.
Victor Cartier (Anjus)