De Um Nada Meu

De Um Nada Meu

De um nada meu – escuridão,

Abriu a porta para entrar um sonho bom.

Ou se perdeu na imensidão,

O tempo esqueceu como curar feridas.

Outra história que procura pelo fim.

De um nada meu – inquietação,

Sobravam horas e até um café pequeno.

Ou tenta ser mais paciente,

Mas ao olhar, não enxergava nada a frente.

Essa memória que anseia ter um fim...

E em meio à sujeira, resquícios do caos.

Recobra a consciência e é tão natural.

Respira entre os tragos, bagulho e fumaça,

Apenas a certeza de um nada que é meu.

Victor Cartier (Anjus)

Victor Cunha
Enviado por Victor Cunha em 07/01/2014
Reeditado em 07/01/2014
Código do texto: T4639444
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