LIBERTAS
LIBERTAS
Cobre a luz pelo corpo sombreia,
Abre-se em asas: grandes, negras..
Anseia o vôo, tenta tateia,
Coloca mais força, arfa, sôfrega.
A luta pelo sol, dista distante,
Caminho de pedras, alívio alado.
Nasce do desejo contínuo, constante
De voar liberdade, libertado.
Mudar o rumo do chão ao céu...
É preciso força da sombra ao calor.
Asas ao largo!! Ao vôo!! Ao léu!!
Na sorte, na saga, na sede, pelo supremo sabor...
Pelo prazer de voar, liberta liberdade
Sem laços, sem traços, ganhando o espaço.
Aquecer o mar, lavar o Sol de solitária vontade,
negras asas fazem que braços fossem abraços.
O dia que é noite: silêncio solidão.
À volta somente asas clamando voar!!
Como vício distinto em una sofreguidão
De fugir as raízes, quebrar conceitos, conceituar.
Um único ser envolto com o poder
De contestar, correr, negar, esquecer..., simplesmente: voar!!
Da negra razão que o branco determina querer,
Insurge a sede de ser uno de “libertas tamen”: respirar!!
LIBERTAS
Cobre a luz pelo corpo sombreia,
Abre-se em asas: grandes, negras..
Anseia o vôo, tenta tateia,
Coloca mais força, arfa, sôfrega.
A luta pelo sol, dista distante,
Caminho de pedras, alívio alado.
Nasce do desejo contínuo, constante
De voar liberdade, libertado.
Mudar o rumo do chão ao céu...
É preciso força da sombra ao calor.
Asas ao largo!! Ao vôo!! Ao léu!!
Na sorte, na saga, na sede, pelo supremo sabor...
Pelo prazer de voar, liberta liberdade
Sem laços, sem traços, ganhando o espaço.
Aquecer o mar, lavar o Sol de solitária vontade,
negras asas fazem que braços fossem abraços.
O dia que é noite: silêncio solidão.
À volta somente asas clamando voar!!
Como vício distinto em una sofreguidão
De fugir as raízes, quebrar conceitos, conceituar.
Um único ser envolto com o poder
De contestar, correr, negar, esquecer..., simplesmente: voar!!
Da negra razão que o branco determina querer,
Insurge a sede de ser uno de “libertas tamen”: respirar!!