Meu peito dói (Graças aos céus)
Meu peito dói
e a muito não sentia
essa dor que corrói
e transforma o riso em agonia;
Agonia de um falso amor
mas de real dor
como uma lúgubre flor
que desabrocha no peito em temor.
Meu peito dói
meu ser padece
e a alma destrói
uma mente de poeta que agradece;
Agradece em poder sentir
o rasgar lento e penoso do carpir
e lentamente o brilho despir
voltando calmamente a seu cair.
Meu peito dói
e eternamente espero que doa
meu ser que corrói
até que minha alma se destrua
nessa dor que atenua
a alegria que me perdoa.
(Rafaela Duccini - 13/3/2007)