Meu peito dói (Graças aos céus)

Meu peito dói

e a muito não sentia

essa dor que corrói

e transforma o riso em agonia;

Agonia de um falso amor

mas de real dor

como uma lúgubre flor

que desabrocha no peito em temor.

Meu peito dói

meu ser padece

e a alma destrói

uma mente de poeta que agradece;

Agradece em poder sentir

o rasgar lento e penoso do carpir

e lentamente o brilho despir

voltando calmamente a seu cair.

Meu peito dói

e eternamente espero que doa

meu ser que corrói

até que minha alma se destrua

nessa dor que atenua

a alegria que me perdoa.

(Rafaela Duccini - 13/3/2007)

R Duccini
Enviado por R Duccini em 24/04/2007
Reeditado em 24/04/2007
Código do texto: T462785
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