CONSUMIDO PELAS HORAS

Os dias passando

No comum dos ponteiros

Que seguem à direção do tempo irrevogável

Qualquer dia é igual [para mim]

Eu [que trajetória irregular]

Por sobre a linha do horizonte

Sem cor no sorriso, sem perfume na alma

Estou comigo

No agora

Consumido

Pelas horas

Que desgastam os ponteiros

Da minha existência.

Agnaldo Tavares o Poeta
Enviado por Agnaldo Tavares o Poeta em 28/12/2013
Código do texto: T4627836
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