COVARDIA
Satírico ato cruel,
Que indigente maldade,
Pegou a jovem donzela,
Numa ação voraz e crua,
Maltratou o quanto pôde,
Aquela bela mulher,
Fez dela tudo o que quis,
E todos sabem o que é.
Sofrendo naquelas garras,
Do seu mau opositor,
Debateu-se, lutou muito,
Mas dele não de livrou.
Procurando mil saídas,
Daquela fúria sagaz,
Terminou desfalecida,
Nas mãos do incrédulo rapaz.
Acordou ainda tonta,
Logo ao raiar do dia,
Não lembrou o que passara,
Mas somente o que sentia.
Isso acontece bastante,
Toda noite, todo dia,
De mulheres serem vítimas,
Das garras da covardia.
20/05/1995