COVARDIA

Satírico ato cruel,

Que indigente maldade,

Pegou a jovem donzela,

Numa ação voraz e crua,

Maltratou o quanto pôde,

Aquela bela mulher,

Fez dela tudo o que quis,

E todos sabem o que é.

Sofrendo naquelas garras,

Do seu mau opositor,

Debateu-se, lutou muito,

Mas dele não de livrou.

Procurando mil saídas,

Daquela fúria sagaz,

Terminou desfalecida,

Nas mãos do incrédulo rapaz.

Acordou ainda tonta,

Logo ao raiar do dia,

Não lembrou o que passara,

Mas somente o que sentia.

Isso acontece bastante,

Toda noite, todo dia,

De mulheres serem vítimas,

Das garras da covardia.

20/05/1995

JOSÉ RODRIGUES
Enviado por JOSÉ RODRIGUES em 24/12/2013
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